A cirurgia plástica reparadora pode corrigir deformidades decorrentes de malformações congênitas, acidentes e doenças como o câncer
A cirurgia plástica reparadora visa corrigir deformidades congênitas ou adquiridas para restaurar a aparência e funcionalidade de certas regiões do corpo. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) mostram que 40% das cirurgias plásticas realizadas no Brasil têm esse objetivo, portanto essa é considerada uma necessidade médica.
Neste conteúdo, vamos mostrar os principais casos que necessitam de cirurgias plásticas reparadoras, como são realizadas, quais são os tipos e outras informações relevantes sobre o assunto. Acompanhe!
Cirurgia Plástica Reparadora: Mais do que uma mudança estética!
O que é e como são realizadas as cirurgias plásticas reparadoras?
As cirurgias plásticas reparadoras não têm somente caráter estético, pois também são indicadas para corrigir sequelas deixadas por acidentes, traumas, queimaduras, doenças e defeitos congênitos. Esse tipo de procedimento pode devolver o aspecto natural de determinadas regiões do corpo, ajudando a recuperar funções comprometidas e devolver a autoestima ao paciente.
Existem vários tipos de cirurgias plásticas reparadoras para restaurar a aparência e funcionalidade do local afetado por determinada deformidade. Portanto, a escolha da técnica varia de acordo com as características individuais de cada paciente e o tipo de problema que deve ser tratado.
Quem é o cirurgião plástico?
O cirurgião plástico é o profissional capacitado para realizar intervenções cirúrgicas que melhoram a estética e funcionalidade de determinada área do corpo, levando em consideração as características de cada paciente para proporcionar resultados harmoniosos e satisfatórios.
Para isso, o cirurgião percorre um longo caminho que envolve muito estudo e conhecimento, e que leva, no mínimo, 11 anos para ser concluído. Após a formação em Medicina, é necessário fazer residência em Cirurgia Geral por, pelo menos, 2 anos, além de mais 3 anos de residência em Cirurgia Plástica.
Após esse período, o médico deve ser aprovado em uma avaliação pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e pela Associação Médica Brasileira (AMB) para receber o título de especialista em Cirurgia Plástica.
Qual a diferença entre cirurgia plástica reparadora e estética?
A diferença entre cirurgias plásticas reparadoras e estéticas é que uma é considerada uma necessidade médica para corrigir deformidades, enquanto a outra tem caráter somente estético, sendo uma cirurgia opcional.
A cirurgia plástica estética tem o objetivo de melhorar formas e contornos corporais para minimizar imperfeições que estejam causando incômodo ao paciente. Já a plástica reparadora envolve uma condição médica e ajuda a restaurar a funcionalidade e a aparência do corpo.
Saiba qual dessas cirurgias é a mais indicada para você!
Quais problemas a cirurgia plástica reparadora pode tratar?
Um dos problemas mais comuns tratados pela cirurgia plástica reparadora é a fissura labiopalatina, a malformação congênita mais frequente da face, que provoca a abertura do lábio superior ou do palato, atingindo uma a cada 650 crianças.
Pacientes que passaram por tratamentos contra o câncer também podem recorrer ao procedimento, como, por exemplo, para fazer a reconstrução mamária após a mastectomia.
O procedimento também é indicado para pessoas que sofreram acidentes que causaram lesões, deformantes ou queimaduras graves, prejudicando a sensibilidade e elasticidade da pele.
Tipos de cirurgias plásticas reparadoras
Como já dissemos, as cirurgias plásticas reparadoras podem corrigir uma série de problemas e malformações, sendo que os principais tipos são:
- Reconstrução de mama;
- Cirurgia de fissura labiopalatina;
- Queiloplastia de fissura labiopalatina;
- Cirurgia para reconstrução de orelha;
- Palatoplastia;
- Cirurgia de câncer de pele;
- Rinoplastia para reconstruir o nariz.
Quando procurar o cirurgião plástico reparador?
O paciente pode procurar um cirurgião plástico especializado nesse tipo de procedimento para corrigir malformações congênitas, como a fissura labiopalatina, que prejudica a alimentação, a formação dos dentes e até a fala da criança se a fissura acometer o céu da boca.
Mulheres que retiraram o seio de forma total ou parcial como parte do tratamento contra o câncer de mama também podem recorrer às cirurgias plásticas reparadoras para reconstruir a mama. Isso é importante para resgatar a autoestima e confiança das pacientes, já que os seios são um símbolo de feminilidade para as mulheres.
Em casos de acidentes com lesões graves que provocaram deformidades ou queimaduras de segundo e terceiro graus, o paciente também pode ser candidato ao procedimento reparador.
Em muitos casos, a cirurgia plástica reparadora pode ser mais complexa do que a estética por envolver várias etapas para alcançar o resultado desejado, por isso é importante contar com um cirurgião experiente e capacitado na área para alinhar as expectativas.
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Quais exames o cirurgião plástico reparador pode pedir?
A solicitação de exames pré-operatórios é um procedimento comum em qualquer tipo de cirurgia e serve para minimizar riscos inerentes à intervenção. Os exames podem variar de acordo com o tipo de cirurgia plástica reparadora que vai ser realizado, mas no geral eles incluem:
- Hemograma completo;
- Coagulograma;
- Eletrocardiograma;
- Glicemia em jejum;
- Dosagem de creatinina e ureia no sangue;
- Dosagem de anticorpos;
- Exames de urina;
- Exames de imagem.
Como escolher um cirurgião plástico reparador?
O cirurgião plástico com o título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica possui todo o conhecimento e capacitação necessários para realizar todos os tipos de cirurgia plástica com segurança. Essa é uma certificação que atesta toda a competência e habilidade do médico, além de transmitir mais confiança aos pacientes.
O Dr. Álvaro Sá é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro do American Society of Plastic Surgeons, tendo adquirido conhecimento em algumas das principais instituições internacionais, como a Universidade de Harvard e a Yale, nos Estados Unidos, e a Clinique Bizet, em Paris.
Para mais informações sobre o assunto, entre em contato e agende uma consulta com o cirurgião plástico Dr. Álvaro Sá.
Fontes: