Saiba como é realizada e quais são as indicações da cirurgia de desvio de septo
A cirurgia de desvio de septo é a principal opção de tratamento dessa condição que, apesar de ser muito comum, pode gerar incômodos funcionais que motivam a realização do procedimento.
Entender o que é o desvio de septo e em quais casos há necessidade de recorrer à cirurgia de desvio de septo é fundamental para buscar assistência médica adequada.
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O que é desvio de septo?
O septo é uma estrutura localizada no nariz responsável por separar as fossas nasais. Formado por ossos e cartilagem, o septo funciona como uma parede entre a narina direita e esquerda.
Idealmente, essa parede seria reta e proporcional entre os lados, mas muitos fatores podem resultar no desalinhamento dessa estrutura, o que consiste no desvio de septo.
Como se forma o desvio septal?
O desvio de septo pode ser congênito, ou seja, presente desde o nascimento, ou se formar ao longo da vida, principalmente entre infância e adolescência. Algumas causas do desvio septal incluem:
- Malformações fetais durante o desenvolvimento gestacional;
- Problemas durante o trabalho de parto;
- Traumas na região durante a infância;
- Quadros recorrentes ou crônicos no nariz, como rinite ou sinusite;
- Crescimento excessivo da estrutura septal que cria tortuosidades para se ajustar ao espaço disponível.
Portanto, são diferentes causas relacionadas ao problema, sendo que a origem, bem como a gravidade, vai influenciar a necessidade ou não de recorrer à cirurgia de desvio de septo.
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A cirurgia de desvio de septo é a única forma de tratamento?
Caso o paciente tenha algum problema de saúde devido ao desvio de septo, a cirurgia de desvio de septo é a abordagem mais adequada. Apenas o procedimento cirúrgico é capaz de resolver o desalinhamento da estrutura nasal.
Entretanto, o paciente pode optar primeiramente por opções conservadoras de tratamento, como medicamentos ou lavagem nasal. No entanto, se não houver melhoras no quadro, a septoplastia pode, sim, ser o único tratamento efetivo.
Quando é indicada a cirurgia de correção do desvio de septo?
Estima-se que 85% das pessoas tenham algum nível de desvio do septo nasal; entretanto, a cirurgia de desvio de septo nem sempre é indicada. A septoplastia, procedimento para correção do desvio septal, só é necessária quando o quadro está relacionado com algum problema de saúde, como:
- Nariz entupido e/ou rinite;
- Sinusites;
- Dores de cabeça;
- Sangramento nasal;
- Dificuldade respiratória;
- Ronco e/ou apneia do sono.
Portanto, apesar de efetiva, a cirurgia de desvio de septo é indicada apenas em casos específicos.
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Passo a passo da septoplastia: cirurgia corretiva do desvio de septo
A cirurgia de desvio de septo deve ser realizada em ambiente hospitalar, após cuidados pré-cirúrgicos e, geralmente, com uso de anestesia geral.
Apesar de ser um procedimento simples, a complexidade das estruturas nasais, somada à importância de sua função, exige que a septoplastia seja realizada por um cirurgião habilitado e qualificado.
Inicialmente, é realizada a incisão interna no muco pericôndrio, de forma que a cicatriz posterior não fique aparente. Por meio desse acesso, o cirurgião plástico faz a remoção dos tecidos excedentes, incluindo osso e cartilagem. Em seguida, o canal é reconstruído a fim de evitar obstruções.
A incisão é suturada, e o local é protegido por meio de tampões que desempenham a função de prevenir sangramentos, estabilizar os tecidos e proteger o local operado.
A cirurgia de desvio de septo tem duração média de 60 a 90 minutos, a depender da complexidade do caso. O paciente recebe alta hospitalar dentro de 24 horas, em geral.
A septoplastia pode ser associada à rinoplastia, realizando em uma única intervenção cirúrgica a correção da função respiratória e também alterações estéticas desejadas pelo paciente relacionadas ao tamanho, formato ou proeminência do nariz.
A associação é chamada de rinosseptoplastia e, apesar de muito efetiva, aumenta a complexidade do tratamento.
Como é o pós-operatório da septoplastia?
O pós-operatório da septoplastia é essencial para prevenir complicações e garantir uma boa cicatrização, o que afeta a função e estética nasal. As principais orientações incluem:
- Repousar de 7 a 14 dias;
- Manter a cabeça mais elevada que o tronco;
- Evitar forçar a região, como ao espirrar;
- Higienizar o nariz conforme indicado pelo médico;
- Tomar a medicação prescrita;
- Não se expor ao sol por, pelo menos, um mês;
- Evitar alimentos muito quentes nos primeiros dias ou opções muito duras para mastigar.
Entre os cuidados durante a recuperação, está o acompanhamento pós-operatório com o cirurgião responsável – item indispensável em uma melhora mais satisfatória.
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